Natal, capital do Rio Grande do Norte, receberá nos dias 8, 9 e 10 de agosto o “Festival de Cinema Acessível Kids – a serviço da inclusão educacional”. O projeto, que conta com a chancela da Unesco, aproxima da sétima arte as crianças com deficiência visual, deficiência auditiva e com deficiência intelectual, e mostra como educação, cultura, tecnologia e solidariedade podem ser agentes de transformação e inclusão social.
O projeto nasceu há oito anos no Rio Grande do Sul, como Festival de Cinema Acessível, idealizado pelo empreendedor e musicista Sidnei Schames, o Sid, presidente da OSC Mais Criança (a proponente do projeto) e diretor da empresa Som da Luz.
Em Natal, o projeto conta com o apoio de um grupo criado pelo professor Jefferson Fernandes, diretor do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pesquisador da área de Acessibilidade Cultural. “Temos nos reunido a distância muitas vezes para alinhar todos os detalhes da produção do evento. O professor Jefferson está sendo fundamental reunindo e coordenando a equipe de Natal, formada por entidades, secretarias, escolas e universidades para fortalecer a ação”, diz Schames.
De acordo com Schames, o Festival de Cinema Acessível Kids na capital potiguar terá a seguinte programação, no Auditório Pedro Silveira e Sá Leitão, na avenida Senador Salgado Filho, 1559, Tirol, no Campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte. No dia 8 de agosto, segunda-feira, das 9 horas às 15h, acontece a oficina para educadores. Nos dias 9 e 10, acontecem duas sessões por dia, às 8h e às 14h, com o filme Malévola, exibido com três tecnologias de acessibilidade, a Audiodescrição, LIBRAS e Legenda Descritiva. A entrada é franca, mas é preciso fazer a inscrição pelo e-mail contato@maiscrianca.org.br.
Até hoje, em suas versões adulto e infantil, o Festival de Cinema Acessível foi assistido por cerca de 17 mil pessoas, em 35 cidades (32 no Rio Grande do Sul, duas em Santa Catarina e uma vez em São Paulo), em 92 apresentações presenciais; além de quatro online, em 2021.
