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Após redução de novos casos, Ministério da Saúde encerra Sala de Situação do metanol

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Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (8), o fim da Sala de Situação do metanol, criada em outubro para monitorar o surto de intoxicações. A decisão foi publicada na Portaria nº 9.169, assinada pelo ministro Alexandre Padilha.

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O último caso confirmado ocorreu em 26 de novembro. Segundo o ministério, a redução expressiva de novos registros e de óbitos consolidou um cenário de estabilidade epidemiológica no país.

Alexandre Padilha destacou que o Brasil respondeu “de forma rápida, coordenada e eficaz”, garantindo diagnóstico, assistência e distribuição de antídotos a todos os estados. Ele afirmou que, mesmo com o encerramento da sala, a vigilância continuará ativa.

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Estados estão abastecidos com antídotos e insumos

Durante o período de monitoramento ampliado, o Ministério da Saúde enviou 1.500 ampolas de fomepizol e 4.806 unidades de etanol para atendimento às intoxicações por metanol. A distribuição priorizou regiões com maior número de casos.

Os estados também receberam estoque estratégico de 2,6 mil ampolas de antídoto, garantindo resposta rápida dos serviços de saúde.

Com o encerramento da Sala de Situação, o acompanhamento volta ao fluxo normal do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), sistema oficial de vigilância de intoxicações.

Ações envolveram órgãos federais e estaduais

Instalada em 1º de outubro, a sala reuniu representantes da Saúde, Anvisa, Fiocruz, Conass, Conasems, OPAS, Ebserh, secretarias estaduais e outros órgãos. O trabalho conjunto orientou medidas de emergência, como protocolos de atendimento e ações contra bebidas adulteradas.

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Equipes também monitoraram dados de todo o país para apoiar decisões rápidas e reduzir o impacto do surto.

Repressão: PF, Senacon, MAPA e Receita atuaram contra bebidas adulteradas

Além da atuação da Saúde, o Governo Federal reforçou a repressão à circulação de bebidas fraudadas.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, criou um comitê coordenado pela Senacon e determinou que a Polícia Federal abrisse inquéritos para investigar a origem do metanol.

Entre as ações:

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  • Operação Alquimia (PF): 24 empresas alvo; coleta de amostras em cinco estados.

  • Operação Fronteira (Receita Federal): apreendeu 215 mil litros de bebidas alcoólicas em depósitos clandestinos.

  • Fiscalizações do MAPA: 137 ações resultaram na apreensão de 793 mil litros de bebidas irregulares, avaliadas em R$ 11,8 milhões, além do fechamento cautelar de 22 estabelecimentos.

A Senacon orientou Procons e distribuidores, e a Senad capacitou peritos para identificação do metanol.

Balanço epidemiológico do surto de metanol no Brasil

Entre 26 de setembro e 5 de dezembro de 2025, foram registradas 890 notificações relacionadas ao metanol.

Situação dos casos
  • 73 confirmados

  • 29 suspeitos

  • 788 descartados

Estados mais afetados
  • São Paulo: 578 notificações, 50 confirmadas (epicentro)

  • Pernambuco: 109 notificações, 8 confirmadas

  • Paraná: 6

  • Mato Grosso: 6

  • Bahia: 2

  • Rio Grande do Sul: 1

O Rio Grande do Norte permaneceu sem registros de cotaminação.

Óbitos confirmados

Foram registrados 22 óbitos:

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  • 10 em São Paulo

  • 5 em Pernambuco

  • 3 no Paraná

  • 3 em Mato Grosso

  • 1 na Bahia

Outros 9 óbitos seguem em investigação.

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