A previsão do Ministério da Fazenda é de que o projeto do Marco de Garantias, que deve ser sancionado pelo presidente Lula nos próximos dias, comece a ter reflexo prático na economia a partir do início do ano que vem.
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O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, fez a projeção durante encontro com parlamentares da Frente Parlamentar do Brasil Competitivo logo depois da aprovação do texto.
A votação em meio à tentativa da oposição de obstruir os trabalhos surpreendeu os parlamentares que comemoram a aprovação da proposta enviada para o Congresso ainda na gestão passada, de Jair Bolsonaro, mas teve o apoio do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O presidente da Frente Parlamentar do Brasil Competitivo, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), ressaltou a postura de Haddad e ponderou que a possibilidade de empresas usarem bens como garantia para mais de uma dívida permite segurança jurídica e possibilidade real de crescimento sem mascarar o consumo.
“Nós não podemos viver de auxílios momentâneos que aquecem a economia, nós precisamos de investimentos que sejam duradouros na infraestrutura, na energia, no transporte, saneamento, habitação, e o marco de garantias estabelece isso”, afirmou.
A aposta do governo é de que além de assegurar acesso ao crédito para pessoas físicas, o projeto vai beneficiar empresas que continuam em dificuldades ainda pelos efeitos provocados pela pandemia.
Técnicos do Ministério da Fazenda avaliam que a possibilidade dos bens serem usados com garantia para mais de um contrato de crédito vai ajudar a melhorar a saúde financeira das empresas e isso terá reflexo em um crescimento da economia mais consolidado do que os gráficos estão demonstrando.
*Com informações do SBT News