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Insegurança alimentar atinge 61,3 milhões de brasileiros, alerta ONU

Foto: Marcos Vidal/Futura Press/Estadão Conteúdo

A fome e a insegurança alimentar aumentaram no Brasil durante a pandemia. Um relatório divulgado nesta quarta-feira (06) pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) aponta que a situação atinge mais de 61,3 milhões de brasileiros. Os dados levam em conta os anos de 2019 a 2021.

No último balanço, feito entre 2014 e 2016, a população afetada era de 37,5 milhões de pessoas.

Além do cenário de vulnerabilidade, o número de pessoas que enfrentaram a insegurança alimentar grave — quando pessoas ficam sem comida por um dia ou mais — atingiu os 15,4 milhões no Brasil.

O relatório ainda aponta que a fome aumentou em todo o mundo durante a pandemia. Ao todo, foram 828 milhões de pessoas. A organização destaca que o objetivo adotado pela ONU de zerar o problema da insegurança alimentar no mundo até 2030 está cada vez mais distante.

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“São números deprimentes para a humanidade. Continuamos nos afastando da nossa meta de acabar com a fome até 2030. Os efeitos da crise alimentar global provavelmente piorarão o resultado novamente no próximo ano. Precisamos de uma abordagem mais intensa para acabar com a fome e o FIDA está pronto para fazer sua parte, aumentando suas operações e impacto. Estamos ansiosos para ter o apoio de todas as pessoas”, aponta o presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Gilvert F. Houngbo.

Mulheres sofrem mais

Segundo a FAO, em 2021, 31,9% das mulheres no mundo estavam e insegurança alimentar moderada ou grave. O número de homens na mesma situação é inferior — são 27,6%. A diferença de problema que se acentua entre as mulheres é mais evidente na América Latina e no Caribe. “Onde a diferença entre homens e mulheres foi de 11,3 pontos percentuais em 2021 em comparação com 9,4 pontos percentuais em 2020”, diz trecho do comunicado da organização.

Além da FAO e FIDA, outras organizações da ONU participaram do estudo: o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Programa Mundial de Alimentos da ONU (WFP) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por: SBT News

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