Durante o inverno é comum nosso corpo sofrer com as mudanças climáticas, e um dos principais órgãos a sentir este impacto é a pele. Com o clima mais frio, ela tende a ficar mais áspera ou oleosa que o habitual, ou até opaca e sem vitalidade. No entanto, existem cuidados que ajudam a minimizar os efeitos das temperaturas mais baixas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), devido à queda na umidade do ar e as temperaturas mais frias características desse período, há uma diminuição da transpiração corporal, e, consequentemente, redução da hidratação da pele, o que pode deixá-la mais seca e desprotegida. Além disso, nessa época do ano, é comum haver uma diminuição na ingestão de água, e a pele é logo a primeira a sentir essa falta.
Micarla Alves, professora do curso de Estética e Cosmética da Estácio, explica que “quando a hidratação da pele é insuficiente, é bastante comum que apresente sinais de descamação, aspereza e aspecto esbranquiçado, além de desconfortos como irritações e coceiras. A barreira de gorduras da pele é responsável por protegê-la de uma série de agentes externos. Com o ressecamento da pele, ficamos sem essa proteção natural”.
A falta de cuidados com a pele, especialmente no inverno, pode trazer prejuízos além do aspecto estético. “Com a falta de proteção natural, nessa estação é frequente a ocorrência de casos de alergias localizadas, com coceira, vermelhidão e queimação apenas em algumas regiões do corpo”, ressalta a especialista. Assim, manter uma rotina de cuidados é fundamental. É recomendado o uso de hidratantes para o rosto e o corpo, protetor solar, protetor labial, óleo corporal e sabonetes suaves.