A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,54% em janeiro de 2022, a maior taxa para o mês de janeiro desde 2016. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados nesta 4ª feira (9.fev), mostram que o IPCA acumulou alta de 10,38% nos últimos 12 meses.
A maior variação foi no setor de artigos de residência (1,82%), acompanhada de alimentação e bebidas (1,11%) e de vesturário (1,07%). O único grupo em queda, dos dez pesquisados, foi transportes (-0,11%).
A alta no grupo artigos de residência foi motivada pela aceleração dos eletrodomésticos e equipamentos (2,86%), do mobiliário (2,41%) e de TV, som e informática (1,38%). Esses itens contribuíram conjuntamente com 0,06 p.p no IPCA de janeiro
Já a alta em alimentos e bebidas foi motivada principalmente pelas frutas (3,4%) e pelas carnes (1,32%). Outros alimentos que influenciaram foram o café moído (4,75%), a cenoura (27,64%), a cebola (12,43%), a batata-inglesa (9,65%) e o tomate (6,21%). Já do lado das quedas, houve recuos nos preços do arroz (-2,66%), do frango inteiro (-0,85%) e do frango em pedaços (-0,71%).
No grupo vestuário (1,07%), destacam-se as altas das roupas masculinas (1,64%), calçados e acessórios (0,97%) e roupas femininas (0,78%), que exerceram conjuntamente um impacto de 0,04 p.p. no IPCA de janeiro. A queda no grupo dos transportes (-0,11%) é consequência principalmente do recuo nos preços das passagens aéreas (-18,35%) e dos combustíveis (-1,23%).
Fonte: SBT News
