A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, na noite de 3ª feira (22.fev), que a variante BA.2 da cepa ômicron do coronavírus é menos severa do que a forma original. Apesar de ser considerada mais transmissível, os especialistas relataram que não houve diferença significativa na gravidade dos sintomas entre os dois vírus, bem como no aumento de hospitalizações.
“Não estamos vendo uma diferença na severidade da BA.1 [ômicron] em comparação com a BA.2 [variante]. Portanto, tem um nível similar de severidade no que diz respeito ao risco de hospitalização”, disse Maria Van Kerkhove, alta funcionária da OMS. “Isso é realmente importante, porque muitos países tiveram uma quantidade substancial de circulação de ambas as infecções”, completou.
Segundo ela, estudos preliminares também sugerem que o risco de reinfecção com a BA.2 após a contaminação com a cepa original é baixo, uma vez que os anticorpos produzidos contra o vírus conseguem combater a nova variante. A OMS alertou, no entanto, que a ômicron deve continuar sendo considerada como “cepa de preocupação” devido ao seu alto número de mutações e sublinhagens.
“A OMS continuará monitorando de perto a linhagem BA.2 como parte da ômicron e solicita que os países continuem vigilantes, monitorem e relatem sequências, bem como realizem análises independentes e comparativas das diferentes sublinhagens da cepa”, informou a organização, acrescentando que os casos de covid-19 relacionados à ômicron já são dominantes no mundo.
Fonte: SBT News