Durante evento, nesta segunda-feira (19), a titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Cristiane Britto, entregou a Ordem do Mérito Princesa Isabel. Os agraciados foram pessoas ou instituições que prestaram notáveis serviços na proteção e na promoção dos direitos humanos. Receberam a outorga mais de 80 homenageados, que se destacaram no atendimento e na assistência aos públicos-alvo do MMFDH, em âmbito nacional ou internacional. A honraria foi criada pelo Decreto nº 11.277, de 8 de dezembro de 2022. A publicação ocorreu neste dia e semana em referência/ alusão ao Dia Internacional de Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro.
“Aqui estão representantes do Poder Executivo, do Legislativo e do Judiciário, mas também empresários, ativistas, trabalhadores e tantos outros que colaboraram conosco na difícil batalha de promover o pleno desenvolvimento humano de forma universal. Aqui tem gente que defende as minorias, as crianças e os adolescentes, as mulheres, os idosos, as pessoas com deficiência, a igualdade racial e os direitos humanos para todos”, salientou a ministra Cristiane Britto.
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A ex-ministra Damares Alves recebeu o prêmio em ato simbólico, nesta segunda-feira (19) (Foto: Clarice Castro – Ascom/MMFDH)
Durante o evento, os presentes puderam conhecer mais sobre as atribuições e as ações realizadas pelo MMFDH nos últimos quatro anos. A pasta foi instituída para atuar na universalidade de direitos, valorizar a família, combater todas as formas de preconceito e de violência e reconhecer o dever do Estado de proteger os direitos essenciais.
Entre as agraciadas, a ex-ministra da pasta e senadora eleita pelo Distrito Federal, Damares Alves, agradeceu a honraria. “É uma alegria ter feito parte dessa história. O primeiro e o maior direito de todos é o direito à vida e nós trouxemos para o protagonismo quem estava invisibilizado. Resumo o trabalho deste ministério em uma frase: vida em abundância”, disse.
Reconhecimento
A Princesa Isabel do Brasil foi uma mulher engajada na promoção e na defesa dos direitos das pessoas. Essa figura pública tinha um posicionamento contrário à escravidão; participou ativamente da causa abolicionista; alforriou os escravos a seu serviço no dia do seu casamento; e lutou pela educação e pelo sufrágio feminino.
Aos 25 anos, tornou-se a primeira senadora do Brasil, título assegurado a ela pela Constituição do Império. Isabel também foi a terceira mulher da história a ocupar o cargo de Chefe de Estado no Brasil, e exerceu, por três vezes, o cargo de regente, durante as ausências do Imperador. A Princesa Isabel representa, portanto, as pessoas físicas e jurídicas que atualmente atuam na proteção e promoção dos direitos humanos e no atendimento e assistência aos públicos-alvo do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em âmbito nacional ou internacional.
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