O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito para mais um mandato como presidente do Senado Federal, nesta quarta-feira (1º), no início do ano legislativo. O senador mineiro foi reeleito com 49 votos, 17 a mais do que o seu adversário, o senador Rogério Marinho (PL-RN) que obteve 32. Rodrigo Pacheco contou com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto Rogério era aliado de Jair Bolsonaro.
A eleição para presidência do Senado Federal em 2023 foi marcada por divergências entre os dois políticos e considerada por muitos como o “terceiro turno” entre Lula e Bolsonaro. Ao atingir os 41 votos necessários para ser eleito, o senador Pacheco já começou a receber os cumprimentos dos colegas no plenário. Todos os 81 senadores votaram, não houve voto em branco ou nulo.
Logo após a divulgação do resultado, às 18h24, o presidente reeleito Rodrigo Pacheco foi convidado a assumir a presidência do Senado e discursou em um tom de “pacificação e gratidão”. O senador agradeceu ao colega Rogério Marinho pela disputa dentro da democracia e falou sobre a importância da união da sociedade e entre os poderes. “Vamos dar às mãos para que as divergências fiquem no campo sadio da política”, destacou.
A pacificação também foi tema destaque no discurso de Rogério Marinho na tarde de ontem, no plenário antes da eleição. O político potiguar ressaltou a importância de restaurar a “tranquilidade ao povo brasileiro”. O senador potiguar aproveitou a ocasião para agradecer ao colega Eduardo Girão (Podemos – CE) que retirou a candidatura antes da eleição para apoiá-lo.
