Andreza Cristina Lima, potiguar, de 31 anos, conhecida como “a Patroa”, foi presa neste domingo (2) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. De acordo com a polícia, ela é apontada como chefe de facção criminosa e uma das mandantas da série de ataques criminosos que aconteceram no Rio Grande do Norte (RN) entre os dias 14 e 25 de março. Após uma semana de monitoramento, Andreza Patroa foi detida em um shopping no bairro de Campo Grande (RJ).
Segundo a investigação, Andreza estava abrigada em comunidades do Rio de Janeiro, chefiadas em facção aliada. Ela assumiu o comando da organização criminosa no lugar do ex-companheiro, Elinaldo César da Silva, conhecido como “Sardinha”. Ele foi morto durante uma operação policial em 2016 e a mulher assumiu, se tornando uma das maiores traficantes potiguares.
Andreza estava no Rio de Janeiro para se esconder, desde 2020, e passou pelo Complexo da Penha, até se manter, atualmente, na Vila Kennedy, também na zona oeste do Rio. A mulher tem processos na Justiça pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e, agora, pelos ataques.
Na noite de domingo, ela saiu do Complexo da Penha e foi surpreendida pelos policiais que esperavam uma oportunidade para capturá-la. “A Andreza criou um grupo que ela intitulou C DOS ARTILHEIROS que promoveu verdadeiros atos terroristas na cidade de Natal, que incluíram assassinatos, roubos em série, depredação de prédios públicos e incêndios de veículos e residências”, destacou o delegado assistente da DRE/RJ, Rodrigo Coelho.