O Superior Tribunal de Justiça (STJ) validou o testamento do apresentador Gugu Liberato deixando 75% de sua fortuna para os filhos e não reconhecendo Rose Miriam como herdeira, na última terça-feira (20). Os outros 25% serão divididos entre os sobrinhos do apresentador.
Contudo, a polêmica saga sobre o espólio do apresentador parece não estar próxima do fim. Na quarta-feira (21), os três filhos de Gugu (João Augusto e as gêmeas Marina e Sofia) e a irmã dele, Aparecida, foram avisados que um homem está afirmando ser filho do apresentador após o seu falecimento.
Em entrevista a Roberto Cabrini, exibida na Record TV no último domingo (25), o suposto filho revelou: “Quero ter o sobrenome Liberato na certidão”. O comerciante Ricardo Rocha, de 48 anos, se diz filho do apresentador e pede a o que lhe caberia na herança caso se prove que ele é, mesmo, irmão dos herdeiros já reconhecidos.
Ricardo disse ainda que espera ser reconhecido caso o exame de DNA prove a paternidade de Gugu. “Quero ter o sobrenome Liberato na minha certidão. Não tenho como negar que não penso no dinheiro da herança. Se o DNA comprovar, tenho direito a uma parte, sim, assim como os outros filhos”, pontuou.
Vale lembrar que a Justiça determinou que o testamento de Gugu deve ser mantido, com destino de 75% do patrimônio de R$ 1 bilhão para os filhos João Augusto, Sofia e Marina. Caso seja comprovada a paternidade de Ricardo, o testamento poderá ser suspenso ou anulado até que ele seja incluído na partilha de bens.
“Gostei que elas toparam, mas se for preciso eu vou até o fim. Caso não consiga o exame através delas ou de outro membro da família, peço a exumação do corpo. O meu pai é Augusto Liberato. Sinto isso. As pessoas dizem que tenho alguns traços. Chego em casa e fico vendo isso nos programas.”
Segundo a intimação, a mãe de Ricardo, identificada como Otacília Gomes da Silva, teria conhecido “Antonio Augusto Moraes Liberato (o notório apresentador de televisão ‘Gugu Liberato’)” no segundo semestre de 1973, “em uma padaria que existia na rua Aimberê, no 458, bairro de Perdizes, nesta capital”.
A petição informa que “a genitora” trabalhava como babá e empregada doméstica “na residência de uma família nipônica” que morava ao lado da panificadora.
Ela ia diariamente à padaria, “oportunidade em que se encontrava com Antonio Augusto que, muito comunicativo, a flertava e, com o passar do tempo houve a evolução da amizade, alguns passeios, culminando em relacionamento íntimo entre eles”. Em 1974, depois de passar férias com a família para a qual trabalhava no litoral paulista, ela retornou e “constatou a gravidez”.
SBT Nordeste (JC)