A reforma do Camelódromo do Alecrim foi tema de reunião na Câmara Municipal de Natal, na manhã desta segunda-feira (28). O encontro aconteceu durante audiência da Comissão da Indústria, Turismo, Comércio e Empreendedorismo e contou com participação de representantes do espaço comercial, CDL Natal, Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (Aeba) e outras entidades representativas.
Provocada pela CDL Natal, a reunião teve como objetivo debater a situação do destino dos comerciantes do Alecrim. Um projeto de reestruturação do camelódromo, elaborado pela Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (AEBA), foi apresentado em primeira mão. O material prevê o aumento do número de bancas, trazendo a padronização para melhoria das condições dos permissionários com o espaço para banheiros, refeitório e também uma readequação do projeto de combate a incêndio.
Matheus Feitosa, presidente da AEBA, destaca que a doação do projeto para os permissionários e para a prefeitura é fazer com que o bairro passe a funcionar de forma cada vez mais organizada. “A nossa ideia é estender o camelódromo para frente do Banco do Brasil e o quinto cartório, e assim, possibilitar que a reforma aconteça de forma parcial sem causar prejuízo aos comerciantes. Não tem como reformar o camelódromo de uma vez só. Então, esse espaço que ficaria mais adiante e há poucos metros de onde já existe o camelódromo hoje, permitindo que os clientes continuem circulando”, destacou.
Já a secretária executiva de Parceria Público-Privada da Prefeitura de Natal, Danielle Mafra, destaca que o projeto apresentado, apesar de propor uma solução importante e necessária para o camelódromo, não pode ser olhada de forma isolada. “É necessário um planejamento urbano que contemple todas as questões como a acessibilidade, estacionamento, saneamento e as oportunidades de crescimento e desenvolvimento daquela área para que não se possa, por exemplo, ter um cenário parecido com o que está acontecendo agora no centro da cidade e na Ribeira. A prefeitura anda de uma forma integrada, unindo várias secretarias, e isso é um tema que tem que ser transversal por várias secretarias. Tem que ser pensado, não só no Alecrim, mas nessa conexão do Alecrim com a nossa cidade e o Centro Histórico. Não se pode olhar só e pontualmente apenas para o Camelódromo”, observou.
