A Polícia Civil tenta descobrir o destino das 21 metralhadoras que desapareceram de dentro de um quartel do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo.
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Militares vieram de Brasília para participar das investigações dentro do quartel e o Exército já sabe que o furto do armamento aconteceu em dias diferentes. Os 480 militares do Arsenal de Guerra são mantidos aquartelados desde a última quarta-feira (11), sem poder voltar pra casa. Do lado de fora, assim como no fim de semana, parentes levaram alimentos e produtos de higiene nesta segunda-feira (16). “A gente vem mais pra matar a saudade. Não fica perguntando sobre alguma coisa referente ao acontecido, porque eles não sabem”, diz uma familiar.
Os militares estão retidos na unidade por causa do desaparecimento de 21 metralhadoras: 13 de calibre .50 – capaz de derrubar aeronaves, e 8 de calibre 7,62mm. O Exército informou que as armas eram “inservíveis”, ou seja, estavam sem uso. O Arsenal de Guerra é responsável pela guarda, manutenção e destruição de armas do Exército.
A investigação de como as armas foram furtadas de dentro do quartel está a cargo do Exército. Já se sabe que isso não aconteceu de uma única vez – foram vários furtos em dias diferentes. A Polícia Civil vai investigar o paradeiro do armamento e para quem ele foi vendido. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, falaram sobre o desvio das armas.
“Nós estamos acompanhando, confiamos muito na apuração que vai ser feita pelas Forças Armadas e obviamente sendo requisitados vamos estar prontos para ajudar nas investigações para tentar ajudar na localização”, afirmou Tarcísio. “São armas de guerra capazes de derrubar aviões, helicópteros, que vão ultrapassar qualquer tipo de blindagem e seria um prejuízo muito grande se forem parar em mãos erradas, em especial do crime organizado. A gente vai fazer de tudo pra recuperá-las e mais uma vez nos colocamos à disposição das Forças Armadas”, disse Derrite.
*Com informações do SBT News
