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Família de jovem remador do Vasco denuncia apreensão injusta e racismo de PMs

A família de um jovem de 14 anos, atleta das categorias de base do remo do clube Vasco da Gama, denuncia nas redes sociais que ele foi apreendido injustamente por policiais militares, no centro do Rio de Janeiro. Para os familiares e o clube, Matheus Henrique foi vítima de racismo.

Segundo a mãe do garoto, Carla Costa, ele saiu do treino em Botafogo, na zona sul, e voltava para casa, no morro do Tuiuti, no ônibus da linha 472 (Leme-Triagem). Quando o coletivo estava na altura da Central do Brasil, um grupo de adolescentes embarcou correndo, em atitude suspeita.

Na sequência, policiais pararam o ônibus e teriam mandado todos os jovens com cabelo descolorido irem para os últimos bancos. Matheus, que platinou o cabelo para a virada do ano, foi abordado pelos PMs.

Matheus Henrique havia platinado o cabelo | Arquivo Pessoal

Após a revista, mesmo sem encontrar nada com o jovem e com ele se apresentando como atleta do Vasco da Gama, o garoto foi levado para a delegacia. A autoridade policial não entrou em contato com o clube para confirmar as informações dadas por Matheus.

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De acordo com o Vasco, o jovem foi enquadrado como “adolescente infrator” no boletim de ocorrência, sob a acusação de ter furtado um celular. Ele foi liberado por volta de 00h, quando sua mãe chegou à delegacia. Carla afirmou à produção do SBT Rio que fotos de Matheus foram tiradas na unidade policial.

Segundo a PM, os adolescentes foram levados para a 4ª DP, onde o caso foi registrado. Os quatro acabaram liberados, já que a vítima do furto não reconheceu nenhum deles.

Familiares do garoto e o Vasco da Gama apontam racismo por parte dos policiais. O departamento jurídico do clube foi acionado e vai atuar como representante de Matheus.

“Entenderam que ele era suspeito. Ele é um jovem negro, estava com o cabelo descolorido. Foi abordado de uma maneira não adequada e, pior do que isso, mesmo tendo informado e se identificado como atleta do Vasco, foi conduzido à delegacia, foi deixado sem contato com sua família durante várias horas”, disse o vice-presidente do Vasco, Carlos Roberto Osório, em entrevista ao SBT Rio.

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A Polícia Militar informou, em nota, que instaurou um procedimento para analisar a conduta dos policiais. “Cabe ressaltar que a corporação não compactua com quaisquer desvios ou qualquer tipo de ato discriminatório cometido por policiais militares”.

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