“É muito grande a dor. Não desejo pra ninguém. Uma saudade da minha filha, que acabou de ficar aqui. Que Deus me conforte”. Essas palavras são de Dalva Maia, mãe de Fabiana Maia Veras, psicóloga que foi assassinada com requintes de crueldade dentro da clínica dela na cidade de Assú (RN), na terça-feira (23). Comoção, tristeza e revolta marcaram o sepultamento da psicóloga na manhã desta quinta-feira (25) no Cemitério Público de Paraú (RN). A mãe da psicóloga falou com o repórter Rogério Fernandes, do Patrulha da Cidade.
O corpo de Fabiana foi velado na fazenda da família durante toda a quarta-feira e o cortejo seguiu para o cemitério no meio da manhã desta quinta-feira. Familiares e amigos se despediram da psicóloga e esperam justiça para o caso que segue em investigação pela Polícia Civil de Assú.
A psicóloga Fabiana Maia Veras foi encontrada morta dentro da clínica no município de Assú (RN), distante 235 quilômetros de Natal, na noite da terça-feira (23). De acordo com a Polícia Militar, a psicóloga foi encontrada caída e já sem vida. Ainda segundo a polícia, o corpo estava amordaçado, com punhos cortados e havia muito sangue no local.
O servidor público do TJRN, João Batista Carvalho Neto, 41 anos, foi preso em flagrante na quarta-feira (24) por policiais civis da 97ª Delegacia de Polícia de Assú (97ª DP), da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Núcleo de Investigação Qualificada (NIQ) como principal suspeito do crime. Ele foi detido em Natal à tarde e encaminhado para Assú à noite.
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