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Caso Fabiana: ex-namorada de João presta depoimento à polícia

Foto: Reprodução

Após quase 7 dias desde a morte da psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos, em Assú (RN), na quarta-feira (24), a Polícia Civil continua colhendo depoimentos que possam contribuir com as investigações. Nesta segunda-feira (29), a ex-namorada de João Batista de Carvalho Neto, de 41 anos, foi ouvida pela polícia. Em uma declaração emocionada, segundo o delegado Valério Kuerten, que acompanha o caso, ela falou sobre sua amizade com Fabiana e o relacionamento com João Batista, também conhecido como João “Bomba”.

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Para a polícia, a ex-namorada de João, identificada como Ana Clara, relatou que o relacionamento entre eles acabou há dois anos e, desde então, ela o bloqueou nas redes sociais e não mantinha mais nenhum tipo de contato com ele. “Ela relatou que, durante o relacionamento, ele era uma pessoa frustrada, que fazia um acompanhamento psicológico, utilizava medicamentos florais, nada de remédios tarja preta. Ele era um pouco possessivo, controlador e não conseguia manter uma amizade com os amigos dela. Chegou um momento que ela não aguentou mais e resolveu encerrar o relacionamento e não teve mais contato”, disse o delegado, em entrevista para o repórter Rogério Fernandes, no Programa Patrulha da Cidade.

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Ainda no depoimento, a ex-namorada de João revelou que ele teria entrado em contato com Fabiana em janeiro deste ano para enviar um buquê de flores para ela (Ana Lúcia). Apesar do tempo separados, ele tinha esperanças de reatar o relacionamento. Melhores amigas, Fabiana aconselhava Ana Lúcia a não retomar o namoro. A última vez em que estiveram juntas foi há 10 dias. O encontro aconteceu em Natal.

O delegado descartou qualquer tipo de relacionamento amoroso entre a psicóloga e João. “Ele usava Fabiana para se aproximar de Ana Lúcia”, diz. “Nós vamos analisar o celular de João e vamos esclarecer mais alguns pontos”, esclarece.

Informalmente, após ser preso, João chegou a relatar que queria ter acesso ao celular de Fabiana. “Ele estava aqui (na delegacia) meio perturbado e falou que queria ter acesso”, disse o delegado. “Só as conversas dele com Fabiana no celular podem confirmar se eles combinaram de se encontrar em Assú no dia em que ela foi morta, ou se ele chegou até a clínica de forma surpresa”, afirma.

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Pelas imagens do circuito interno de vigilância, é possível ver que a psicóloga parecia surpresa com a presença de João, no entanto, não há como saber ainda se a surpresa foi por ele estar ali ou se pela forma como estava vestido.

Laudo de incapacidade mental

O delegado Valério Kuerten falou que já teve acesso ao laudo apresentado pela defesa e explicou que se trata de um laudo de teor psicológico e não psiquiátrico.

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“Eu não sou psicólogo, não sou psiquiatra, mas eu avalio daquele laudo que ele está longe de ele ser declarado imputável. Mas, enfim, isso aí é matéria de defesa”, afirma o delegado, destacado que ele estava “longe de ser uma pessoa que não estava com as faculdades mentais na hora do fato”.

Arma de fogo

Uma arma de fogo, utilizada por João, pertencia a um vigilante e, de acordo com ele, ele havia perdido a arma em 2021 enquanto realizava um trabalho particular em Jacumã, no litoral Norte. O vigilante relatou para o repórter Rogério Fernandes que a arma caiu do coldre, que estava em seu tornozelo, durante o percurso e volta para Natal, que ficou sabendo do paradeiro da arma apenas nesta segunda-feira. Ele realizou um Boletim de Ocorrência na época.

João relatou que comprou essa arma há 9 dias por R$ 9 mil. “Se ele tinha o intuito de utilizar a arma para tirar a vida da vítima, ou por outra ocasião posterior, a gente não sabe, só ele pode falar”, destaca. Fabiana foi morta por golpes de faca e não por arma de fogo.

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Motorista

O motorista, contratado para levar João até Assú, prestou um novo depoimento à polícia civil na tarde de hoje. No primeiro depoimento, ele havia falado que João se desfez de alguns objetos no percurso, após deixar o local do crime.

Nesta segunda-feira, ele confirmou que foi o pai de João quem o contratou para conduzir o filho até Assú e pagou uma quantia de R$ 500. Para o pai, conforme depoimento prestado para a polícia, o motorista disse que João teria dito que viajaria até Assú para participar de uma audiência.

O motorista disse ainda que João fez a viagem de volta calado. Antes de retornar para casa, em Natal, ele fez uma parada na casa do pai, que lhe entregou roupas e um par de sapatos. Ele não chegou a descer do carro.

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Ainda de acordo com o delegado, o pai de João não será ouvido. “Em relação à autoria (do crime), eu já não tenho mais dúvidas”, finaliza o delegado.

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