A Polícia Civil de Manaus revelou que parentes da empresária Djidja Cardoso, ex-Sinhazinha do Boi Garantido encontrada morta no final de maio, utilizavam outro medicamento para animais além da cetamina. Durante as investigações, os agentes encontraram frascos de potenay, uma droga veterinária hipertensiva usada em bovinos que também aumenta o tônus muscular e eleva a pressão sanguínea. O uso humano de potenay pode causar danos irreversíveis à saúde.
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Até agora, dez pessoas foram presas em conexão com a morte da empresária. A suspeita é que Djidja tenha morrido por overdose de cetamina, uma droga utilizada durante os rituais religiosos da família, associados à seita “Pai, Mãe, Vida”. O laudo preliminar indica que a causa da morte foi “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares”. A defesa de Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, nega a existência da seita e afirma que ambos sofrem de vício em drogas. Entre os presos estão Cleusimar, Ademar, José Máximo (dono de um pet shop que fornecia a droga), Athos Silveira (personal trainer de Djidja), Bruno Roberto (ex-namorado da empresária), funcionários do pet shop e funcionários do salão de beleza onde Djidja era sócia, suspeitos de induzir a participação de outras pessoas na seita.