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Vítima de explosão em posto de combustíveis vai retornar para casa um ano após acidente

Foto: Reprodução/YouTube TV Ponta Negra

Uma das vítimas do acidente ocorrido em um posto de combustíveis localizado na marginal da BR-101, em Parnamirim, no dia 12 de julho de 2023, vai receber alta do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, um ano após o carro pegar fogo após explodir durante o abastecimento. Paloma Galdino, 30 anos, conversou o repórter da TV Ponta Negra, Rogério Fernandes, sobre o acidente e sua recuperação.

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“Ninguém acreditava que eu ia sair dessa. No dia do acidente, eu imaginei que eu era a pessoa menos grave. Quando eu vi, só vi meus pés queimados”, lembra Paloma.

No pulso, onde estava o relógio que utilizava, é possível ver a marca com clareza. “Meu relógio ficou intacto, ainda dá para ver a marca”, fala mostrando o local. Segundo ela, o relógio e o celular não foram consumidos pelas chamas e ainda funcionam.

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Ao notar que o celular funcionava perfeitamente, Paloma realizou ligações para seus contatos para informar do acidente.

No veículo estavam Paloma, sua mãe, Maria Galdino e uma amiga delas, Rita Cortez Lopes, que não resistiu aos ferimentos e morreu um mês após o acidente.

Paloma, que dirigia o veículo, foi a primeira a dar entrada no Centro Cirúrgico após a chegada ao Walfredo Gurgel. “Eu não imaginava que eu era a pessoa mais grave, a mais queimada”, recorda.

Ainda no interior do veículo em chamas, Paloma conta que pensava em como salvar sua vida, a da sua mãe e a amiga. “Ou eu salvo nós três, ou fica todo mundo aqui. Então, eu resolvi salvar nós três. Tirei minha mãe primeiro. Empurrei ela, tirei o cinto, abri a porta, empurrei ela, ela não tinha forças para sair. Eu chutei ela com os meus pés. Puxei a pessoa (Rita Cortez) que estava atrás e pedi para ela não inalar a fumaça e correr e eu fui a última a sair do carro. Me joguei por cima do fogo e cai. Quando eu caí, o fogo começou a me puxar pelos pés. Minha mãe estava próximo vendo a cena e não podia fazer nada. Ninguém fazia nada para nos ajudar”, conta.

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A preocupação de Paloma naquele momento, era que a mãe não a visse morrer consumida pelas chamas. “Eu pedi a Deus: Senhor, não me deixa ir minha mãe vendo essa cena, ela não merece. Deus encaminhou todos os anjos que ele tinha e me levantou e eu saí correndo”, comenta.

Paloma conta que muitas vezes pensou em desistir diante do sofrimento que enfrentou. “Mãe, eu vou desistir, me perdoe, não estou mais aguentando sofrer”, dizia.

Ela, que é enfermeira, faz um apelo para que as pessoas se compadeçam dos pacientes vítimas de queimadura e que estão internadas na ala de queimados do Hospital Walfredo Gurgel.

Sobre a nova vida, após deixar o hospital, Maria Galdino enfatiza que incentiva a filha “a não fazer planos e deixar Deus trabalhar”. ” Amanhã ela faz um ano de renascimento”, disse a mãe de Paloma.

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