A influenciadora Cíntia Chagas foi diagnosticada com Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) ao passar por uma perícia técnica psicológica para avaliar sua saúde mental. De acordo com o laudo feito pela psicóloga Kátia Rosa, Cíntia sofreu violência física, moral e psicológica do seu ex-marido, o deputado estadual Lucas Bove (PL/SP).
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“Verifica-se no presente caso que todas as violências sofridas por ela e advindas de seu agressor, sejam a violência física, moral, e a psicológica resultaram num abalo, um dano e uma lesão profunda à sua saúde emocional, resultando em Transtorno de Estresse Pós-Traumático”, ressalta o laudo.
A defesa de Cíntia, inclusive, pediu na segunda-feira (21), um pedido de prisão contra Lucas por descumprimento de medidas cautelares. Segundo a advogada Gabriela Manssur, que representa Chagas, a solicitação foi motivada pela violação das medidas protetivas concedidas em favor da vítima de violência doméstica.
Além de influenciadora digital com mais de seis milhões de seguidores no Instagram, Cíntia é professora de português que ganhou notoriedade nas redes sociais ao produzir conteúdos sobre regras gramaticais e etiqueta social.
O que é Transtorno do Estresse Pós-Traumático?
Também conhecido como Perturbação de Estresse Pós-Traumático (PSPT), é um distúrbio de ansiedade que se manifesta através de diversos sintomas físicos, psicológicos e emocionais, segundo a Rede D’Or São Luiz.
Ele surge após a vivência de um evento ou mais eventos traumáticos, como participar de uma guerra, ser sequestrado, sofrer um assalto ou passar por situações de violência, como as que foram vivenciadas por Cíntia. O TEPT provoca medo intenso e reações disfuncionais, que podem ser bastante desagradáveis e persistentes.
Dentre os sintomas estão vivenciamento (lembranças intensas sobre a situação, que provocam sintomas físicos como aumento do batimento cardíaco e transpiração excessiva); agitação (tensão frequente e dificuldade para dormir, além de explosões de raiva); humor alterado, além de sentimentos de culpa.
O diagnóstico é baseado em três critérios, segundo a instituição, são eles: existência de um evento traumático claramente reconhecível experimentação persistente do evento e hipervigilância (se sentir constantemente ameaçado e com medo).
Para tratar, é necessário abordagem psicoterapêutica e, em alguns casos, uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos.
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