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Dia Mundial de Combate ao Câncer: medicamento cardíaco reduz risco de metástases, diz estudo

73.610 novos casos de câncer de mama foram identificados | Edson Yukio Hatakeyama/Prefeitura de São Paulo

Pesquisadores ETH Zurique, na Suíça, descobriram que a digoxina, um medicamento utilizado para tratar problemas cardíacos, reduz o risco de formação de metástases pelo câncer de mama. O estudo foi publicado na revista Nature Medicine.

Isso acontece porque o medicamento é capaz de dissolver aglomerados de células cancerígenas circulantes no sangue. No caso do câncer de mama, a presença dessas células tumorais circulantes (CTCs) é um dos principais desafios no tratamento, reduzindo significativamente as chances de sobrevivência dos pacientes.

Como estudo foi feito?

Os pesquisadores administraram a digoxina em nove pacientes com câncer de mama metastático durante uma semana, em doses baixas e seguras. Como resultado, houve uma redução significativa no número de células por cluster (aglomerados de células cancerígenas), o que diminuiu a capacidade dessas células de formar novas metástases.

O estudo identificou que a digoxina atua bloqueando as bombas de sódio-potássio (Na+/K+-ATPases) nas membranas das células tumorais. Dessa forma, os aglomerados de células cancerígenas se desintegram, reduzindo sua capacidade de colonizar outros órgãos.

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Embora a digoxina não elimine tumores já estabelecidos, os pesquisadores acreditam que seu uso combinado com outras terapias pode potencializar os tratamentos existentes contra o câncer metastático, como quimioterapia, hormonioterapia, terapia-alvo e imunoterapia.

Próximos passos

A pesquisa teve início em 2019, quando os cientistas testaram mais de 2.400 substâncias para identificar compostos eficazes contra os clusters de CTCs. Agora, os pesquisadores pretendem desenvolver novas moléculas baseadas na digoxina para aprimorar seu efeito no combate às metástases.

Além do câncer de mama, os estudos devem ser ampliados para outros tipos de tumores que se espalham, como câncer de próstata, colorretal, pancreático e melanoma. Ensaios laboratoriais iniciais já estão em andamento para investigar a eficácia do medicamento nesses contextos.

*Com informações do Futurity

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