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Do esquema de aposta ao indiciamento: como cartão amarelo colocou Bruno Henrique na mira da PF

Bruno Henrique | Reprodução/Flamengo

A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, ídolo do Flamengo, por fraude em evento esportivo e estelionato. O camisa 27 do Rubro-Negro é acusado de manipular cartões amarelos para lucrar em apostas on-line, durante a partida contra o Santos, em novembro de 2023.

O SBT News teve acesso à investigação, que tem quase 800 páginas, e preparou uma reportagem especial que mostra a cronologia do crime até o indiciamento. A defesa do atleta ainda não se pronunciou.

No dia, 29 de agosto, 64 dias antes da partida entre Flamengo e Santos, Wander Júnior, irmão de Bruno Henrique, pede para ele avisar o jogo em que vai tomar cartão amarelo.

O atacante diz “contra o Santos”. Ele afirma que só tomará o cartão caso marque uma falta forte acidental contra alguém.

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Já em 7 de outubro, Bruno Henrique pergunta ao irmão se ele consegue fazer um Pix de R$ 10 mil. Wander Júnior diz que sim, mas o jogador comenta que não pode ser no nome dele, por ser da família.

O irmão pergunta se vai dar ruim se o Pix for dele. O atacante diz que “vai” e afirma que é “negócio de aposta”.

Wander Junior questiona se o jogador poderia “tomar um cartão hoje”. Naquele dia, havia um Corinthians X Flamengo. Bruno Henrique responde que não, pois já tinha um cartão amarelo acumulado.

Em 20 minutos, o atleta do Flamengo conta ao irmão que conseguiu uma pessoa para a transferência bancária. No final da partida contra o Corinthians, Bruno Henrique acabou advertido pelo juiz e tomou o cartão amarelo em circunstância normais do jogo.

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Cerca de duas semanas antes da partida suspeita de manipulação, o irmão do atacante pede para ele avisar quando for tomar o amarelo.

“Tá com 2 de novo, hein? Quando for o 3º avisa eu kkkkk”. Bruno Henrique tira sarro e diz “caraca, me chamou pra falar isso. Tá de brincadeira, né?”.

Quanto e quem lucraria x salário do jogador

O esquema envolvia dois núcleos que lucrariam com o cartão amarelo. O primeiro é o grupo familiar composto por Wander Nunes Júnior Henrique, Ludymila Araújo e Poliana Cardoso, respectivamente irmão, cunhada e prima do jogador.

O segundo é formado por amigos e conhecidos do atacante. Ao todo, a aposta seria quase R$ 7 mil com lucro de cerca de R$ 14 mil. No processo judicial, a defesa do atleta argumenta que os valores envolvidos não eram expressivos.

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Bruno Henrique é atacante do Flamengo desde 2019. De acordo com o inquérito, ele teria renovado o contrato com o clube no início de 2024, por mais três anos. Só de salários, ele receberia R$ 70 milhões no período, sem contar remunerações que variam a cada temporada.

Características das apostas

Segundo a Polícia Federal, as apostas foram registradas por contas recém-criadas, indicando novos apostadores com o objetivo único de apostar em Bruno Henrique.

Além disso, havia um número de apostas “anormal” em Belo Horizonte, Minas Gerais, cidade natal do atacante. Os jogos eram feitos com valor máximo permitido nas bets.

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