Na madrugada da última sexta-feira (2), na Lapa, região central do Rio de Janeiro, a ativista trans Dannelly Rocha foi assassinada. Conhecida como Danny, ela tinha 38 anos e atuava como cozinheira na CasaNem, um centro de acolhimento LGBTQIA+ da capital fluminense.
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A notícia abalou a comunidade LGBTQIA+, que rapidamente se mobilizou por respostas. Danny chegou em casa acompanhada de um homem não identificado e, horas depois, foi encontrada morta. A movimentação foi registrada por câmeras de segurança de uma borracharia próxima.
Conforme relatos de amigos, Danny foi vista com um homem que saiu do local em atitude suspeita. As imagens mostram o indivíduo pegando um objeto — possivelmente o celular da vítima — antes de fugir.
O corpo segue no Instituto Médico Legal (IML), e, segundo familiares, o processo de liberação pode durar até três dias úteis.
De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Brasil registrou 122 assassinatos de pessoas trans até maio de 2024. Embora o número represente uma queda de 16% em relação a 2023, o cenário ainda é alarmante.
