Religião

Papa Leão XIV: Prevost escolhe nome em homenagem à paz e à justiça

Foto: Reprodução/Vaticano

O novo papa, o norte-americano Robert Prevost, foi eleito nesta quinta-feira (8), e escolheu o nome Papa Leão XIV como símbolo claro do rumo que pretende dar ao seu pontificado: promover a paz, defender a justiça social e construir pontes com diálogo. A escolha remete diretamente a dois papas históricos: São Leão Magno, que evitou invasões em Roma, e Leão XIII, que marcou a história com sua atenção às questões sociais.

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Papa Leão XIV: a trajetória de Robert Prevost até o papado

Logo após o anúncio do Habemus Papam, Prevost apareceu na sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano, diante de cerca de 100 mil fiéis. Com palavras firmes, reforçou seu compromisso com um pontificado voltado à unidade e à missão evangelizadora da Igreja, inspirado nos exemplos dos papas anteriores que levaram o nome Leão.

Escolha do nome reforça missão de paz e diálogo

Ao adotar o nome Papa Leão XIV, o pontífice quis destacar valores fundamentais para a Igreja no século XXI. São Leão Magno, o primeiro papa com esse nome, ficou conhecido por seu papel na proteção de Roma e na promoção da doutrina católica. Já Leão XIII é lembrado pela encíclica Rerum Novarum, pioneira na Doutrina Social da Igreja.

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Quem foi Leão Magno

São Leão Magno assumiu o papado em 440 e permaneceu como chefe da Igreja Católica até 10 de novembro de 461, quando morreu. Em 430, já era arcediácono e depois foi conselheiro dos papas Celestino 1º e Sisto 3º. Era tão respeitado e conceituado que, após a morte deste último papa, foi eleito para substituí-lo.

Além do seu compromisso com a paz, que levou adiante com coragem e sem cessar, o Pontífice dedicou-se muito também à defesa da doutrina. Foi ele que, de fato, inspirou o Concílio Ecumênico de Calcedônia – atual Kadiköy, na Turquia -, que reconheceu e afirmou a unidade de duas naturezas em Cristo: humana e divina; rejeitou a “heresia de Eutiques”, que negava a essência humana do Filho de Deus. A intervenção de Leão no Concílio foi feita através de um texto doutrinal fundamental: o “Tomo de Leão” contra Flaviano, bispo de Constantinopla. O documento foi lido publicamente aos 350 Padres conciliares, que o acolheram por aclamação, afirmando: “Pedro falou pela boca de Leão, que ensinou segundo a piedade e a verdade”.

Robert Prevost, que se define como “filho de Santo Agostinho”, reforçou esse legado em seu primeiro discurso. Ele enfatizou a importância da “paz desarmada”, do cuidado com os pobres e da missão de uma Igreja sinodal, próxima dos que sofrem.

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