A defesa de Bolsonaro voltou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (23), a suspensão das audiências de testemunhas no processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam que ainda não conseguiram acesso integral ao material entregue pela Polícia Federal (PF).
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De acordo com a petição, os arquivos somam mais de 40 terabytes e só começaram a ser liberados poucos dias antes do início das oitivas, em 14 de maio. Além disso, a defesa afirma enfrentar dificuldades técnicas, como a ausência de senhas para abrir os documentos.
Logo, não é a primeira vez que os advogados do ex-presidente solicitam adiamentos dos depoimentos. Desde o início das audiências, a equipe jurídica aborda que não houve tempo hábil para analisar todo o conteúdo.
Apesar das alegações, o processo continua em andamento no STF. Jair Bolsonaro responde por cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio público tombado.
Ainda não há decisão do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.
