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Torcedores do Atlético são condenados por crime de ódio contra Vini Jr.

Foto: Juan Medina/ABr

A Justiça da Espanha condenou quatro torcedores do Atlético de Madrid por crime de ódio e ameaças contra o atacante Vinicius Jr., do Real Madrid. O caso refere-se ao episódio em que os réus enforcaram um boneco com a camisa do jogador em uma ponte, próximo ao centro de treinamentos de Valdebebas, ao lado de uma faixa com a frase: “Madrid odeia o Real”.

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A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (16) pela LaLiga. As penas incluem prisão, multas, proibição de contato com o jogador, inabilitação para atividades esportivas e a obrigação de realizar um curso sobre igualdade e não discriminação. As penas de prisão foram suspensas devido a um acordo firmado pelos réus com a Justiça, no qual assinaram uma carta de desculpas ao jogador, ao clube, à LaLiga e à Federação Espanhola de Futebol.

Um dos envolvidos recebeu 15 meses de prisão por crime de ódio, mais 7 meses por ameaças e multa de 1.084 euros. Ele também está proibido de atuar em ambientes com jovens por 4 anos e 3 meses. Os outros três receberam penas de 14 meses e multa de 720 euros cada.

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Eles também estão proibidos de se aproximar da residência de Vini Jr. ou do centro de treinamento do Real Madrid.

Em nota, a LaLiga reafirmou seu compromisso com o combate ao racismo e à intolerância nos estádios e fora deles.

Vini Jr.: símbolo global na luta antirracista

Desde que chegou ao Real Madrid, Vinicius Jr. tem sido alvo de ataques racistas recorrentes em estádios espanhóis. Em 2023, o episódio mais grave ocorreu em Valência, onde torcedores o chamaram de “macaco”. A resposta das autoridades espanholas foi duramente criticada pela demora e pela falta de punições exemplares.

Diante dos ataques, o jogador assumiu uma posição de protagonismo na luta contra o racismo. Ele chegou a declarar que a Espanha não deveria sediar a Copa do Mundo de 2030 caso não haja avanços concretos:

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“Se até 2030 as coisas não melhorarem, acho que temos que mudar de local. Se um jogador não se sente confortável e seguro jogando em um país onde pode sofrer racismo, é um pouco difícil”, afirmou em entrevista à CNN Brasil.

Vini Jr. também passou a liderar o comitê da FIFA de combate ao racismo, defendendo punições mais rígidas e medidas eficazes no futebol mundial.

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