O Festival de Parintins teve início na última sexta-feira (27), no famoso “Bumbódromo”, localizado no interior do Amazonas. Considerado o maior festival a céu aberto do planeta, o evento movimenta milhares de pessoas, entre moradores locais e turistas, ao longo de três dias de intensa programação.
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Neste ano, a celebração destacou com força o protagonismo dos povos originários. Em primeiro lugar, o Boi Caprichoso abriu a noite com uma apresentação vibrante. O grupo levou para a arena o Trudruá Dorrico e o manto Tupinambá do novo milênio, emocionando o público presente.
Logo depois, ainda no clima de exaltação à ancestralidade indígena, o Boi Caprichoso também apresentou o manto sagrado de Olivença, da Bahia. A performance trouxe, além de beleza visual, um forte apelo político: o pedido pela demarcação de terras indígenas naquela região.
Festival de Parintins exalta cultura e resistência indígena
O ponto alto da primeira noite foi o ritual indígena, que encerrou a apresentação do Boi Caprichoso. A encenação destacou a luta dos povos originários e buscou desmistificar a antropofagia, um estigma historicamente associado ao povo Tupinambá.
O Festival de Parintins também é uma competição acirrada entre os bois Garantido e Caprichoso. Para definir o campeão da edição 2025, um grupo de 10 jurados avaliará 21 itens distribuídos em três categorias: musical, cênico/coreográfico e artístico. O resultado será anunciado neste domingo (29).
