O dólar comercial fechou cotado a R$ 5,54, com alta de 0,10%. Apesar de leve, o avanço reforça a pressão cambial enfrentada pelo Brasil nos últimos dias. Ao mesmo tempo, o Ibovespa recuou 0,41% no último pregão e acumulou uma perda semanal de 3,59%. Trata-se da pior sequência de resultados negativos desde dezembro de 2022.
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As novas tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos importados impactaram diretamente o desempenho das bolsas emergentes. Conforme analistas do mercado, as medidas protecionistas criam insegurança para o comércio global e afetam expectativas de crescimento, especialmente em países com economias mais vulneráveis.
Além disso, investidores continuam atentos à política monetária americana, que influencia o fluxo de capital internacional. Com juros mais altos nos EUA, o dólar tende a se valorizar frente a outras moedas, como o real, o que explica parte da alta observada nesta semana.
Instabilidade pode continuar nas próximas semanas
Segundo especialistas, a tendência de volatilidade deve se manter. Por outro lado, fatores internos como a reforma tributária e a condução da política fiscal no Brasil também influenciam os rumos do Ibovespa e da cotação do dólar. Portanto, é fundamental que o investidor acompanhe os desdobramentos políticos e econômicos com atenção.