A Justiça nega habeas corpus ao traficante conhecido como Celsinho da Vila Vintém. A decisão, publicada neste domingo (13), partiu da desembargadora Adriana Ramos de Mello, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Com isso, está mantida a prisão preventiva decretada contra Celso Luiz Rodrigues em 7 de maio deste ano.
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Segundo o Ministério Público, Celsinho é apontado como líder de uma facção criminosa que atua nos bairros de Bangu, Padre Miguel e, recentemente, Curicica, na zona oeste do Rio. De acordo com a denúncia, ele usou milicianos, armas de fogo e ameaças à população local para tomar áreas dominadas por outras facções rivais.
A acusação foi formalmente aceita pela 2ª Vara Criminal da Regional de Jacarepaguá em 5 de junho. O processo cita tráfico de drogas, organização criminosa armada e intimidação coletiva como agravantes. Além disso, a combinação dos crimes configura concurso material, o que pode elevar significativamente a pena em caso de condenação.
Justiça nega habeas corpus mesmo com alegações médicas
A defesa de Celsinho solicitou a revogação da prisão ou, alternativamente, a conversão em prisão domiciliar. O pedido se baseou em um laudo que aponta diverticulite aguda e o fato de o réu ser cuidador da esposa, que passa por tratamento paliativo de câncer metastático.
No entanto, a magistrada negou o habeas corpus. Segundo ela, a liberdade de Celsinho colocaria em risco a ordem pública e a integridade da instrução criminal. Além disso, mencionou a possibilidade de fuga, coação de testemunhas e continuidade das atividades ilícitas.
Justiça nega habeas corpus por considerar a gravidade dos crimes e o papel de liderança de Celsinho na organização.
Assim, o réu continuará preso enquanto as investigações e o processo judicial avançam.
