A Justiça italiana manteve a prisão cautelar da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP). A decisão foi divulgada na sexta-feira (15), após audiência no Tribunal de Apelações de Roma, que rejeitou o pedido da defesa para convertê-la em prisão domiciliar.
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No julgamento realizado em 13 de agosto, a parlamentar não compareceu, alegando problemas de saúde durante o trajeto ao tribunal. Ela seguirá detida na Itália até a próxima audiência, marcada para 27 de agosto, quando será analisado o processo de extradição.
Argumentos da defesa e decisão do tribunal
Os advogados de Zambelli questionaram a legalidade da prisão, alegando falta de condições médicas adequadas, inexistência de solicitação formal de extradição e ausência de mandado internacional válido.
A defesa também contestou o uso da Difusão Vermelha da Interpol, que, segundo os advogados, não equivaleria a um mandado de prisão.
Apesar disso, o tribunal italiano acatou os argumentos da Advocacia-Geral da União (AGU), que apresentou documentos confirmando a validade do mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a legalidade da detenção para fins de extradição.
Próximos passos
A deputada passou por perícia médica na segunda-feira (18). O laudo será analisado na audiência de 27 de agosto, quando a Justiça italiana voltará a discutir seu caso.
