O Ministério da Saúde iniciou a emissão do Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS) utilizando o CPF como identificador único, medida que visa simplificar o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) e melhorar a qualidade das informações para gestão pública.
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Na prática, a mudança garante histórico unificado de saúde, evitando duplicidade de registros e garantindo que todas as informações fiquem vinculadas a um único número. O novo cartão será emitido pelo CadSUS Web e estará disponível no aplicativo Meu SUS Digital a partir de outubro de 2025.
Pacientes sem CPF, como indígenas, ribeirinhos, estrangeiros e pessoas em situação de rua, continuarão a ser atendidos normalmente, e o registro será feito no CadSUS Web. Em situações de emergência, o atendimento será garantido, mesmo sem documento, com posterior atualização do cadastro.
Para os profissionais de saúde, o CPF será o número prioritário nos atendimentos, enquanto o antigo número do cartão passa a ser secundário, como Cadastro Nacional de Saúde (CNS). A unificação promete agilidade, redução de erros e continuidade no cuidado em qualquer unidade do país.
Para gestores, a medida inclui a higienização da base, com 54 milhões de registros inconsistentes ou duplicados já inativados, e a meta de atingir 229 milhões de cadastros ativos vinculados ao CPF até abril de 2026. Também serão promovidas capacitações técnicas a partir de outubro, com workshops, vídeo-aulas e manuais para orientar profissionais e gestores.
O uso do CPF como identificador único permitirá integrar o CadSUS com outras bases do governo federal, como IBGE e CadÚnico, fortalecendo políticas públicas e alinhando o SUS à Estratégia Nacional do Governo Digital.
