O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, confirmou nesta quarta-feira (26), durante entrevista ao programa Radar 95, da rádio 95 Mais FM, que está articulando sua posição para as eleições de 2026. Ele afirmou que seguirá em diálogo com o senador Rogério Marinho (PL) e com o senador Styvenson Valentim (PODEMOS) para a formação de um bloco político de oposição no Rio Grande do Norte.
Caminho para 2026 permanece aberto
Álvaro negou que já exista uma definição sobre sua filiação ao PL, mas admitiu que a possibilidade está em discussão. Segundo ele, qualquer decisão sobre mudança partidária será tomada em conjunto com o grupo político que pretende unificar a oposição no Estado.
“Eu, Rogério Marinho e o senador Styvenson vamos caminhar no mesmo bloco, na mesma direção, para mudar o Rio Grande do Norte”, afirmou. Ele criticou a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) e disse que o Estado vive “anos de atraso”.
Cenário com Alisson Bezerra não é descartado
Às vésperas das articulações de 2026, Álvaro destacou que o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), pode integrar o bloco oposicionista. No entanto, avaliou que ainda não seria o “tempo” ideal para o gestor mossoroense disputar o Governo do Estado.
O ex-prefeito também comentou especulações de que uma candidatura de Allyson poderia dividir o campo da direita. Para Álvaro, o Rio Grande do Norte tende a repetir cenários de polarização e não há espaço para uma “terceira via”.
Candidatura própria ou Senado: tudo depende das alianças
Questionado sobre abrir mão de uma eventual candidatura ao Governo, Álvaro afirmou que pode disputar o Senado caso o grupo político considere essa a melhor estratégia. Ele descartou concorrer novamente à Câmara Federal.
“Posso rever minha posição. Não teria problema em disputar o Senado, dependendo do que for definido dentro da frente ampla de oposição”, destacou.
Rogério Marinho terá papel decisivo
Álvaro também comentou o papel de Rogério Marinho na articulação nacional da direita, especialmente após o início do cumprimento de pena do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para ele, o senador terá peso central nas decisões sobre a composição das chapas estaduais e nacionais.






















































