Um ataque israelense Gaza matou quatro pessoas e deixou outras seis feridas neste sábado (13), segundo autoridades de saúde palestinas. O bombardeio atingiu um carro na Faixa de Gaza e, conforme informações da mídia local, teria como alvo Raed Saed, comandante sênior do Hamas e apontado como um dos articuladores dos ataques de outubro de 2023 contra Israel. No entanto, até o momento, a morte do dirigente não foi confirmada oficialmente pelo grupo palestino.
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O ataque ocorreu em meio a um cenário de extrema tensão. Embora um acordo de cessar-fogo esteja em vigor desde outubro, a ofensiva pode representar a ação de maior impacto desde o início da trégua. Como resultado, a operação reacendeu o temor de uma escalada do conflito, especialmente diante da possibilidade de retaliações.
Ataque israelense Gaza atinge possível líder do Hamas
Segundo fontes palestinas, o veículo atingido transportava Raed Saed, considerado uma figura estratégica dentro da estrutura militar do Hamas. Caso a morte seja confirmada, analistas avaliam que se tratará da execução de maior repercussão contra um dirigente do grupo desde a implementação do cessar-fogo. Ainda assim, autoridades israelenses não comentaram oficialmente o alvo da ação.
Além disso, equipes de resgate atuaram rapidamente no local para socorrer os feridos, que foram levados a hospitais da região. Entretanto, a precariedade do sistema de saúde em Gaza dificulta o atendimento adequado às vítimas, sobretudo em ataques desse tipo. Por outro lado, moradores relataram pânico e novos deslocamentos forçados após a explosão.
O histórico recente do conflito ajuda a dimensionar a gravidade do episódio. A ofensiva israelense iniciada como resposta ao ataque do Hamas ao sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, já matou mais de 70.700 palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza. A maioria das vítimas, conforme os dados divulgados, é composta por civis, incluindo mulheres e crianças.
Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha o caso com atenção. Organizações humanitárias, por exemplo, alertam para o risco de colapso total dos serviços básicos caso os ataques se intensifiquem novamente. Em contraste, o governo israelense sustenta que suas ações visam alvos estratégicos ligados ao Hamas.





















































