A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou, nesta segunda-feira (15), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para a realização de uma cirurgia considerada urgente.
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O pedido foi protocolado após exames médicos indicarem a necessidade de um procedimento de herniorrafia inguinal bilateral, além de intervenções complementares, conforme relatórios médicos anexados ao requerimento.
Segundo os advogados, Bolsonaro deve ser removido, “com a máxima urgência”, para o hospital indicado, onde deverá passar pela cirurgia e permanecer internado pelo período necessário para a recuperação clínica adequada.
Defesa reforça pedido de prisão domiciliar humanitária
No documento encaminhado ao STF, a defesa argumenta que o estado de saúde atual do ex-presidente é incompatível com o cumprimento da pena em ambiente prisional. Por esse motivo, os advogados pediram que os novos laudos médicos sejam considerados como reforço ao pedido de prisão domiciliar humanitária, apresentado anteriormente e que ainda aguarda decisão da Corte.
Atualmente, Jair Bolsonaro cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal (PF), após ser condenado a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado por tentativa de golpe de Estado.
De acordo com a defesa, exames de imagem recentes, incluindo ultrassonografia, apontaram que o procedimento cirúrgico não pode ser adiado, sob risco de agravamento do quadro clínico.
O pedido ocorre em meio às discussões sobre as condições de cumprimento da pena do ex-presidente. Os advogados sustentam que a permanência em estabelecimento prisional pode comprometer a saúde de Bolsonaro, especialmente diante da necessidade de acompanhamento médico contínuo no pós-operatório.
