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Lei anti-Oruam começa a tramitar na Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Foto: Reprodução

Começou a tramitar na Câmara Municipal do Rio de Janeiro o projeto conhecido como “Lei anti-Oruam”, que tenta proibir o uso de recursos públicos para contratar shows de cantores que supostamente fazem apologia ao crime.

O projeto de lei tem semelhanças com propostas em análise em São Paulo e já apresentadas na Câmara dos Deputados, em Brasília.

“Você estimular o ilícito é crime, você não pode fazer isso. Então, assim, o dinheiro público ser colocado nesse tipo de artista, que é a proibição”, afirma Talita Galhardo, vereadora do PSDB e autora do projeto.

O projeto diz que “fica proibida à administração pública municipal, direta ou indiretamente, a contratar shows e artistas que usem, no decorrer da apresentação, expressões de apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas”.

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“A questão do Oruam foi pela história que ele possui, mas ele não é o único, nem a gente faria um projeto de lei para mirar em uma pessoa. Não acho que seria correto. O que a gente mira é uma prática que infelizmente tem se tornado cada vez mais comum”, diz Pedro Duarte, vereador do Novo.

A lei ficou conhecida como “Lei Anti-Oruam” após a vereadora paulista Amanda Vettorazzo, do União Brasil, citar o cantor como exemplo.

O rapper Oruam, de 23 anos, é filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, condenado a mais de 30 anos de prisão e apontado como um dos líderes do Comando Vermelho. Procurado pelo SBT, o artista não quis se pronunciar.

O documento segue agora para análise das comissões da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, que terão 15 dias para emitir um parecer. Só então o projeto poderá ser levado para votação no plenário. Se aprovado, será submetido ao prefeito, que poderá vetar ou sancionar.

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Especialista em questões legais relacionadas à música ouvido pelo SBT afirma que classificar algo no meio artístico como “apologia ao crime” é complexo.

“Você só vai ter apologia ao crime se isso for julgado por um juiz criminal. Uma lei administrativa como essa não tem esse poder de dizer o que é apologia ao crime”, diz Alessandro de Oliveira Amadeu, jurista especialista em indústria musical.

SBT News

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