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Eduardo Bolsonaro diz que pode pedir passaporte apátrida

Foto: Reprodução

Em entrevista exclusiva concedida ao Jornal do SBT News, o ex-deputado federal Eduardo Bolsonaro,  direto dos Estados Unidos, afirmou que corre o risco de ficar sem passaporte brasileiro após a perda do mandato na Câmara dos Deputados. Segundo ele, haveria uma orientação para impedir a emissão de um passaporte comum assim que a cassação for formalizada.

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Eduardo Bolsonaro declarou que terá de devolver o passaporte diplomático em até 30 ou 60 dias após ser notificado oficialmente. Conforme relatou, a suposta restrição atingiria todas as embaixadas e consulados brasileiros, o que, na avaliação dele, inviabilizaria a emissão de um novo documento. O ex-parlamentar, no entanto, não detalhou a origem dessa informação.

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Durante a entrevista, Eduardo Bolsonaro atribuiu a possível perda do documento a uma estratégia do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo ele, a medida teria como objetivo dificultar sua atuação política fora do Brasil. “Vou ficar sem passaporte brasileiro em mais uma tentativa de minar o meu trabalho”, afirmou, acrescentando que já estaria preparado para esse tipo de cenário.

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Além disso, o ex-deputado afirmou que não pretende interromper compromissos internacionais. Conforme explicou, mesmo sem um passaporte brasileiro, buscaria alternativas para continuar viajando. Entre elas, citou a possibilidade de solicitar um passaporte de apátrida, documento concedido a pessoas que não são reconhecidas como nacionais por nenhum país. Por outro lado, ele não explicou se já iniciou esse tipo de procedimento.

Eduardo Bolsonaro também disse que sua atuação internacional não depende do mandato parlamentar. Segundo ele, os contatos no exterior permanecem ativos, especialmente em ambientes conservadores. “As pessoas não me recebem porque tenho diploma de deputado na parede”, afirmou, destacando entrevistas concedidas em inglês e espanhol e viagens realizadas com recursos próprios ao longo dos anos.

A entrevista ocorre após a Mesa Diretora da Câmara declarar a perda do mandato de Eduardo Bolsonaro por ausência não justificada em sessões deliberativas. No mesmo dia, o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) também teve o mandato cassado. Eduardo vive nos Estados Unidos desde março, após pedir licença de 120 dias alegando perseguição política, e deixou o Brasil em julho.

Por fim, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), reforçou que o mandato não pode ser exercido fora do território nacional e abriu prazo para apresentação de defesa.

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