Nesse sábado (21), Cristina Kirchner foi internada no Hospital Otamendi, em Buenos Aires, após relatar fortes dores abdominais. Segundo informações confirmadas pelo jornal Clarín, a equipe médica indicou intervenção cirúrgica ainda no mesmo dia, enquanto a paciente cumpre prisão domiciliar há seis meses.
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O hospital informou que Cristina Fernández de Kirchner, de 72 anos, deu entrada com quadro compatível com apendicite aguda. Em seguida, os médicos realizaram uma cirurgia laparoscópica durante a tarde. Conforme o boletim médico divulgado pela unidade, o procedimento confirmou o diagnóstico de apendicite com peritonite localizada. Até o momento, a ex-presidente apresenta evolução clínica estável, sem registro de complicações no pós-operatório.
Cirurgia mobiliza apoiadores
Simultaneamente ao período de internação, apoiadores de Cristina Kirchner se concentraram em frente ao Hospital Otamendi. Além disso, manifestantes estenderam uma faixa com a frase “nunca caminhará sozinha”, em gesto de apoio político e pessoal. Embora o clima fosse de apreensão, não houve registros de incidentes, e a movimentação ocorreu de forma pacífica.
Por outro lado, o episódio ocorre em meio ao cumprimento da prisão domiciliar imposta após condenação por corrupção. Cristina Kirchner cumpre pena em sua residência, conforme decisão judicial relacionada ao caso Vialidad, que investiga irregularidades em obras públicas durante seus governos. Assim, qualquer deslocamento para atendimento médico precisa seguir protocolos definidos pela Justiça argentina.
Prisão domiciliar e novas restrições
Nos últimos dias, o juiz federal Jorge Gorini, responsável pela execução da pena de seis anos de prisão, determinou novas regras para o regime domiciliar da ex-presidente. Conforme a decisão, as visitas ficaram restritas a médicos, advogados e familiares próximos. Além disso, o magistrado autorizou o acesso de Cristina Kirchner ao terraço de sua residência por até duas horas diárias.
Em contraste com o histórico político da ex-presidente, a atual situação jurídica impõe limitações rigorosas. Em 11 de junho, a Suprema Corte confirmou a condenação no caso Vialidad, o que resultou não apenas na pena de prisão, mas também na inelegibilidade e na proibição de ocupar cargos públicos.






















































