A Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro determinou a cassação do mandato do deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos) e tornou-se inelegível por 8 anos, a contar das eleições de 2020. A decisão municipal, proferida pela juíza Márcia Santos Capanema de Souza, da 23ª zona eleitoral, ocorreu no dia 8 de maio.
Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio de Janeiro, é acusado de falsidade ideológica eleitoral e abuso de autoridade no caso conhecido como ‘QG da propina’, ocorrido durante sua gestão na prefeitura da cidade. A decisão da juíza é fundamentada em provas e evidências que apontam para os envolvimentos de Crivella na referida conduta criminosa.
O ‘QG da propina’ consistia em uma estrutura montada dentro da sede da Riotur, onde o empresário Rafael Alves atuava como sócio de Crivella. Rafael ocupava uma sala nas dependências da Riotur e realizava traumas ilícitas no local, contando com o conhecimento e a participação do então prefeito. O processo relacionado a esse caso está sendo tratado em sigilo.
Além da cassação do mandato e da inelegibilidade, Marcelo Crivella também foi condenado a pagar uma multa no valor de pouco mais de R$ 433 mil. No entanto, é importante ressaltar que a decisão é em primeira instância, o que significa que o ex-prefeito possui o direito de seguir a sentença.
A consideração de Crivella é mais um capítulo no desenrolar desse escândalo que abalou a política carioca. Com a força da Justiça Eleitoral, o deputado federal perde seu mandato e fica impedido de concorrer a cargos eletivos pelos próximos oito anos, afetando significativamente sua carreira política.
A população aguarda atentamente os desdobramentos desse caso, enquanto Marcelo Crivella e sua defesa avaliam as medidas que serão tomadas para contestar a decisão em busca de uma possível reversão.
*Com informações do SBT News