O Partido Progressista e o Republicanos, siglas que estavam na base da campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmam que não autorizaram que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entrasse com ação que pede a anulação de votos de urnas no segundo turno da eleição presidencial.
Os representantes do PP e do Republicanos também anunciaram que vão recorrer da decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, que prevê o pagamento de uma multa R$ 22,9 milhões e bloqueio do fundo partidário das legendas. Segundo o TSE, ambos partidos questionaram o resultado das eleições sem apresentar provas.
De acordo com o presidente do PP, Cláudio Cajado (BA), os partidos da base do presidente não participaram da ação do PL. “O presidente Valdemar, como representante da coligação, entrou em nome da coligação, mas não tivemos nenhuma participação nesse processo. Sequer fomos intimados ou citados. Como podemos ser penalizados?”, questionou Cajado.
“Hoje, os advogados do Partido Progressistas vão entrar com recurso para excluir-nos dessa multa. Faltou intimação dos partidos da coligação para se manifestarem”, completou o presidente do PP.
No Twitter, o deputado e presidente do Republicanos, Marcos Pereira, também disse não ter contrariado o resultado. “Não contestei resultado. Pelo contrário. Reconheci o resultado publicamente às 20h28 do dia da eleição”.
Fonte: SBT News