Com 41% da safra 2022/2023 de cana-de-açúcar realizada nas regiões Norte e Nordeste, dados compilados pela Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia – NovaBio, até a segunda quinzena de outubro, indicam o processamento de 24,40 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume 1,1% superior às 24,14 milhões de toneladas esmagadas em igual período do ciclo 2021/2022.
Renato Cunha, presidente-executivo da NovaBio, destaca o crescimento da produção de etanol anidro, que atingiu 619 milhões de litros, quantidade 4,6% maior do que a verificada em 31 de outubro do ano passado, quando foram produzidos 591 milhões de litros. O executivo referiu-se também à fabricação de 1,08 milhão de toneladas de açúcar: “O ritmo de moagem é o esperado e segue normal. No caso do etanol anidro e hidratado, as unidades do Norte e Nordeste produziram 48% do volume projetado para a safra atual, enquanto para o açúcar alcançaram 34% do previsto para o ciclo 2022/2023”.
Em relação à produção de etanol hidratado, verificou-se retração de 6,4% até a segunda quinzena de outubro. Foram fabricados 507 milhões de litros ante 542 milhões de litros entregues em igual período da safra anterior.
A expectativa é de que, ao final da moagem atual, a produção do biocombustível, somando-se o anidro e o hidratado, seja de aproximadamente 2,3 bilhões de litros, volume 8,4% superior aos 2,1 bilhões de litros verificados na safra passada.
No caso do açúcar, a produção de 1,08 milhão de toneladas observada até 31 de outubro é 2,7% maior do que a verificada em igual data de 2021, quando as unidades sucroenergéticas do Norte e Nordeste fabricaram 1,05 milhão de toneladas.
“Até o final desta safra a fabricação do produto deverá atingir 3,1 milhões de toneladas, quantidade 10,4% superior à produzida em 2021/2022”, enfatiza Cunha, que também preside o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado de Pernambuco (Sindaçucar/Pe).