Hoje, 1º de maio, é comemorado o Dia do Trabalhador em todo o mundo. A data foi criada em menção ao dia primeiro de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho, principalmente a redução da jornada de trabalho diária, que chegava a 17 horas, para oito horas. Durante a manifestação houve confrontos com a polícia, o que resultou em prisões e mortes de trabalhadores. A data também representa a luta por direitos trabalhistas constitucionalmente garantidos, até hoje.
O primeiro de maio também representa a luta por direitos trabalhistas constitucionalmente garantidos, até hoje na CLT que hoje completa 80 anos de criação. A partir desta segunda-feira passa a valer o novo valor do salário-mínimo. Valor pago a grande maioria dos trabalhadores do país. Já anunciado pelo governo federal o mínio passa de R$1.302,00 para R$1. 320.
Ao longo dos anos, muitas conquistas foram alcançadas, como a jornada de trabalho de oito horas, o direito a férias remuneradas e a criação de leis trabalhistas que visam proteger os trabalhadores de abusos e exploração.
No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir que todos os trabalhadores tenham acesso a condições justas e equitativas no local de trabalho. A pandemia da COVID-19, por exemplo, destacou a importância da proteção social e econômica dos trabalhadores, especialmente aqueles em empregos informais e precários.
A data também comemora a criação de novos postos de trabalho no Brasil. Segundo o CAGED só no mês de
março foram gerados quase 200 mil novos postos de trabalho. Aqui no estado, nos primeiros meses de 2023, quase 50 mil vagas formais foram criadas.
Neste Dia do Trabalhador, é importante lembrar a importância do trabalho digno e seguro para o desenvolvimento sustentável e para a realização pessoal de cada indivíduo. Devemos continuar a lutar por melhores condições de trabalho e pela proteção dos direitos dos trabalhadores, promovendo a igualdade e a justiça social em todas as esferas da sociedade.
Por Diassis Oliveira
