Durante sessão fechada da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional, realizada nesta quarta-feira (31), o governo federal foi cobrado a abrir o sigilo dos relatórios de inteligência sobre o 8 de janeiro, após o registro de inconsistência nas informações.
São dois relatórios da Abin sobre o fato do dia 8, e a comparação entre os dois documentos mostra que o Gabinete de Segurança Institucional do presidente Lula, que era comandado pelo general Gonçalves Dias, adulterou o primeiro relatório de inteligência enviado ao Congresso e retirou do documento os registros de que o general foi informado por mensagens enviadas para seu celular dos crescentes riscos de tumulto e de invasão de prédios públicos.
A suspeita de omissão ou falsificação dos dados cai exatamente sobre o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que, de acordo com parlamentares com acesso às informações, produziu três relatórios, sendo que diferentes versões foram apresentadas ao Congresso e à Procuradoria-Geral da República (PGR).
A informação foi confirmada à equipe da coluna por parlamentares que tive acesso na tarde de hoje aos dois relatórios, em uma sessão secreta da CCAI.
Com informações do Portal Metrópoles
