A indústria potiguar avançou 14,5% em abril de 2023 frente ao mesmo mês do ano passado, ficando em primeiro lugar no ranking deste índice. Nacionalmente, a produção industrial na comparação interanual teve queda de 2,7% e, dos 17 estados pesquisados, 11 acompanharam a taxa negativa.
Segundo a pesquisa, essa maior expansão observada no estado potiguar foi impulsionada pelas atividades de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis) e indústrias extrativas (sal marinho). Com isso, em abril, o RN se destacou nacionalmente com as maiores altas da indústria extrativa (19,7%) e da indústria de transformação (12,9%).
Depois do RN, Minas Gerais (9,4%), Pará (7,7%) e Espírito Santo (3,6%) foram os estados com os melhores resultados na indústria extrativa, todos acima da média nacional de 1,4%. Já na indústria de transformação, além do RN, apareceram com as maiores altas os estados de Mato Grosso (11%) e Bahia (4,8%).
Apesar das maiores altas na comparação interanual puxadas por outras atividades industriais, no acumulado do ano o Rio Grande do Norte se destacou como o estado com as maiores altas nacionais em mais duas atividades: “Fabricação de Produtos Alimentícios”, com alta de 28,1%, e “Confecção de artigos do vestuário e acessórios”, com alta de 19,2%, frente ao mesmo período do ano anterior.
Vale ressaltar que, no caso da atividade de confecção, o resultado do acumulado do ano foi positivo, mesmo com uma queda de 27,7% entre abril de 2022 e deste ano. Esses dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM – PF) do IBGE, que produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real da indústria no Brasil e regionalmente.
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