A Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação ao Zumbido (Apidiz) realiza o Novembro Laranja, Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido. O problema afeta 20% da população mundial, sendo 28 milhões de pessoas apenas no Brasil (dados da Organização Mundial de Saúde) e o Instituto do Cérebro, no Rio Grande do Norte, possui um laboratório dedicado ao estudo do zumbido, chefiado pela professora Katarina Leão.
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Junto com seus alunos de mestrado e doutorado, a professora Katarina investiga os mecanismos e as causas do Zumbido em camundongos. Apesar de ser pesquisa básica – ou seja, não são realizados experimentos com seres humanos – os estudos ajudam a entender e prospectar tratamentos para o transtorno. Um exemplo dos resultados obtidos é o estudo recente, publicado no Journal of Psychopharmacology, que mostrou que camundongos expostos a ruídos apresentam mudanças na forma como o cérebro processa os sons.
De acordo com Barbara Ciralli, primeira autora do trabalho, o “estudo contribui para uma melhor compreensão do funcionamento do processamento auditivo, e como modulações farmacológicas influenciam no processamento auditivo no zumbido”. A equipe espera que os resultados abram caminho para mais pesquisas e desenvolvimento de tratamentos eficazes para o zumbido.
