As vendas de Natal neste ano devem movimentar R$ 68,97 bilhões no varejo brasileiro, um aumento de 5,6% em relação ao ano passado. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está apostando, sobretudo, na utilização do 13º salário para o crescimento do setor no período.
Segundo o balanço, o destaque deste ano deve ser o ramo de hiper e supermercados, liderando a movimentação financeira – 38,6% do total, equivalentes a R$ 25,12 bilhões. Em seguida, aparecem os estabelecimentos especializados em itens de vestuário, calçados e acessórios, que devem responder por 33,9%, totalizando R$ 22,03 bilhões.
Itens mais caros, como televisões e computadores, também serão opções de presente, uma vez que estão 9,4% mais baratos. Por outro lado, os preços de calçados infantis (10,1%), livros (9,9%) e perfumes (8,5%) devem aumentar.
Regionalmente, São Paulo lidera as projeções de consumo, com R$ 21,77 bilhões, seguido por Minas Gerais (R$ 6,12 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 5,26 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 5,18 bilhões). Juntos, os estados irão concentrar mais da metade da movimentação financeira estimada para o período, com 55,6%.
“Observamos um cenário propício ao aumento das vendas neste fim de ano, graças às condições favoráveis de consumo. A ampliação do potencial de consumo, aliada ao início do processo de flexibilização da política monetária e à redução da taxa básica de juros, tem impulsionado os gastos dos consumidores”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.