Neste Dia Internacional da Mulher, celebramos as conquistas das mulheres em todos os setores da sociedade, destacando o sucesso de Brenda Justiz, uma CEO visionária que lidera não apenas uma, mas cinco empresas de terceirização de mão de obra, que estão transformando o cenário empresarial brasileiro.
Natural de Cuba e Potiguar de coração, Brenda Justiz construiu uma carreira marcada por dedicação e excelência. Fundou sua primeira empresa aos 25 anos, juntamente com seu irmão, o empresário Raul Justiz, com o objetivo inicial de alavancar a carreira de seus pais. A entrada no mundo licitatório foi impulsionada pela necessidade de trabalho para seu pai, e desde então, a dupla demonstra uma sinergia única.
“Eu sou um pouco mais do operacional, ele é um pouco mais do financeiro. Eu sou mais agitada, ele é mais calmo. A gente foi construindo juntos uma empresa focada no acolhimento do cliente, mas principalmente no acolhimento do nosso funcionário, e acho que essa é a nossa diferença”, destaca Brenda.
Atualmente, Brenda lidera não apenas uma, mas cinco empresas de terceirização de mão de obra, com atuações em todo o país. Sua excepcional capacidade de multitarefa e liderança estratégica se reflete no crescimento superior a 40% das empresas nos últimos anos. Enfermeira de formação e mestre em saúde pública, Brenda já foi professora universitária, mas encontrou seu propósito em liderar pessoas.
Com aproximadamente 4.000 colaboradores distribuídos nas cinco regiões do Brasil, Brenda destaca-se por liderar equipes em que 95% dos cargos de gestão são ocupados por mulheres. Sua jornada inspiradora ressalta que o sucesso não conhece limites de gênero.
“É muito bom trabalhar com muitas mulheres aqui, incentiva a união de todas, e todo mundo diz que é muito bom. Um ambiente com mulher tem vaidade, capricho, coleguismo”, comenta um dos poucos homens que integram sua equipe.
Casada e mãe de dois filhos, Brenda equilibra sua rotina agitada no trabalho com o cuidado da família, idas à academia e uma vida social ativa. Apesar das mudanças positivas na sociedade, ela reconhece que ainda existem desafios para as mulheres que decidem trabalhar fora de casa.
“A gente sempre viu anteriormente que a mulher era educada para ser mãe, esposa, para cuidar do lar, e o homem, o provedor da família. Isso tem mudado, mas ainda enfrentamos muitas barreiras pessoais que a própria mulher enfrenta porque ela não se acha capaz.”