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Volta do DPVAT: saiba como vai funcionar o seguro obrigatório SPVAT

Foto: Arquivo/ Agência Brasil

O projeto de lei (PL) aprovado na Câmara que recria o seguro obrigatório para acidentes automotivos, o DPVAT, rebatizado como SPVAT, foi proposto pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, a partir de agora, segue para o Senado. A cobrança para os donos de automóveis foi encerrada em 2021, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e pode ser retomada.

O que é o DPVAT?
O Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres foi criado em 1966 para amparar pedestres e motoristas atingidos em acidentes de trânsito ou familiares de vítimas.

Quanto o DPVAT vai custar?
A Caixa Econômica Federal, administradora do fundo, ainda definirá do seguro após a tramitação do projeto. O SPVAT vai operar como uma obrigação para compensar danos resultantes de veículos ou suas cargas. Todos os proprietários de veículos automotivos são obrigados a efetuar o pagamento do seguro.

No DPVAT, a cobrança era anual e ocorria em janeiro. Ainda não está definido como será realizada a cobrança.

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Quais são os outros pagamentos:

Inclusão da penalidade caso não haja o pagamento, seguindo o Código de Trânsito Brasileiro; será equivalente a uma multa grave (cerca de R$ 195);
Quitação voltará a ser exigida para licenciamento anual, transferência do veículo ou baixa perante os órgãos de trânsito.
+ Câmara aprova projeto que recria seguro obrigatório para acidentes de trânsito

Para quem o DPVAT é pago?
A cobertura do novo seguro resguarda parentes que tenham perdido entes, feridos a grau de invalidez permanente (total ou parcial) e reembolsa vítimas que tiveram despesas com assistências médicas e reabilitação profissional, além de terceiros que gastaram com serviços funerários, desde que provada a ocorrência dos danos pós-acidente automotivo.

Indenizações serão estabelecidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). O projeto também destina até 40% do valor arrecadado pelo fundo aos municípios e estados onde há transporte público coletivo.

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O que ficou de fora da cobertura:

Despesas cobertas por seguros privados individuais, como planos de saúde;
Despesas sem especificação detalhada de valores na nota fiscal ou relatórios hospitalares;
Atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Questão do SUS: o projeto ainda não garante um repasse certo ao sistema público de saúde. Mas altera um artigo que deixa a cargo de decisão presidencial um repasse de até 40% do total arrecadado, para custear a assistência.

Sinal verde para aumentar despesas: o projeto que segue para o Senado traz um artigo que permitirá ao governo antecipar a execução de gastos extras ao Orçamento, com crédito suplementar de R$ 15 bilhões, valor baseado no relatório de avaliação relativo ao primeiro bimestre.

Pelas regras fiscais aprovadas no ano passado, o governo só poderia fazer essas despesas extras caso fosse verificado um aumento de receitas no relatório referente ao segundo bimestre (em comparação com o mesmo período de 2023), divulgado no fim de maio.

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