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Bloqueio na Ponte de Igapó gera prejuízo de R$ 233 milhões em 13 meses. Obras seguem até 2025

Foto: Google Imagens

O bloqueio parcial da Ponte de Igapó, que começou em setembro de 2023, gerou enormes transtornos e prejuízos para Natal, afetando diretamente 350 mil moradores da Zona Norte. Segundo um relatório da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), o custo mensal estimado para os cidadãos chega a R$ 17,9 milhões, totalizando mais de R$ 233 milhões em 13 meses de interdição. A obra, prevista inicialmente para ser concluída em janeiro de 2025, teve sua estimativa de término adiada para maio de 2025 devido a complexidades no cronograma.

Entenda o projeto de recuperação da Ponte

A Ponte de Igapó, também conhecida como Ponte Presidente Costa e Silva, foi construída em duas fases (1970 e 1985) e está passando pela sua primeira grande reforma, com orçamento de R$ 20,8 milhões financiado pelo Orçamento Geral da União. Os trabalhos incluem reforço estrutural, demolição de áreas deterioradas, substituição de barreiras e reforma da pavimentação, além da criação de ciclovias e melhorias na iluminação.

De acordo com o laudo técnico da perícia, solicitado pela Justiça Federal, a recuperação é feita em etapas, utilizando apenas partes específicas do tabuleiro. O relatório apontou a possibilidade de remanejamento do canteiro de obras para uma área próxima, a fim de liberar parte do trânsito e reduzir os impactos econômicos e sociais. Essa mudança, no entanto, acarretaria um aumento de R$ 4 milhões no orçamento e poderia estender a obra por mais 11 meses​.

Alternativas para mitigar os impactos

Para aliviar os congestionamentos e prejuízos, a STTU sugeriu medidas como liberar uma das faixas da ponte durante horários não comerciais (das 17h às 7h) e nos finais de semana, permitindo a circulação em três faixas. A proposta visa minimizar os efeitos negativos na mobilidade urbana, especialmente para quem depende do transporte público e enfrenta longas filas e atrasos.

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Debate sobre o remanejamento do canteiro

A Prefeitura de Natal defende a relocação do canteiro para uma área próxima, destacando que a mudança poderia reduzir os transtornos e até beneficiar o meio ambiente, com a recuperação do espaço após a desmobilização. Por outro lado, o DNIT argumenta que a localização atual foi escolhida para evitar maiores impactos ambientais e pela segurança dos trabalhadores, considerando a presença de áreas de risco próximas à ponte​​.

Obras com previsão de conclusão em 2025

Até o momento, a obra está 35% concluída e, com a divisão dos trabalhos em duas etapas para cada faixa da pista, a previsão é que a intervenção dure 20 meses no total. Com a possibilidade de liberação temporária de faixas e outras adaptações, busca-se reduzir os transtornos para os motoristas e moradores da região.

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