O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) divulga nesta quarta-feira (29) a primeira decisão de 2025 sobre a taxa básica de juros, a Selic, após reunião que começou no dia anterior. O encontro – primeiro liderado pelo novo presidente do BC, Gabriel Galípolo – deve resultar na elevação de 1 ponto percentual da taxa Selic, de 12,25% para 13,25% ao ano.
Galípolo, indicado pelo presidente Lula, assumiu o comando do BC no lugar de Roberto Campos Neto. Apesar da mudança, ele sinaliza manutenção da política contracionista, ou seja, com “juros mais altos por mais tempo”.
O BC projetou, na última ata, mais duas elevações de 1 ponto percentual, em janeiro e março, levando a Selic este ano para 14,25% ao ano – o que será, se tudo se confirmar, o maior patamar desde outubro de 2016.
A elevação dos juros acontece porque os diretores que compõe o Comitê de Política Monetária consideram que a resiliência econômica e o aquecimento do mercado de trabalho, com desemprego no menor nível da série histórica, contribuem para o aumento da inflação, ou seja, para a subida nos preços. A elevação dos juros é o “remédio” contra a inflação.
A inflação é o que faz o brasileiro achar que está empobrecendo, e que o dinheiro que ganha não é suficiente para pagar as contas.
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