Cerca de 75 árbitros de campo, assistentes e árbitros de vídeo da Série A do Campeonato Brasileiro deram início, na segunda-feira (15) no Rio de Janeiro, a um período de treinos, que vai até quinta-feira, sob coordenação da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). As atividades fazem parte de um projeto piloto para a profissionalização.
“Teremos três turnos de atividades, com parte prática, técnica e teórica. É um trabalho piloto também para a profissionalização que pretendemos fazer em, no máximo, 18 meses. Vamos trabalhar os princípios de treinamento na parte prática, o que já aprenderam na teoria e que vêm trabalhando no campo de jogo. Nosso trabalho é aprofundar estes conhecimentos, aplicando e repetindo procedimentos para que se automatizem nas equipes de arbitragem e fazer um alinhamento muito maior para a nova cultura do VAR, que é ajudar o árbitro a enxergar o que ele não vê no campo e auxiliá-lo a tomar a melhor decisão”, disse Rodrigo Cintra, coordenador-geral da comissão.
Para o desenvolvimento, nos dias de treinos, eles atuarão em partidas simuladas por times do futebol carioca de base (Portuguesa, Serrano, Olaria e Sojima Petrópolis). Cada quarteto de arbitragem (árbitro central, dois assistentes e quarto árbitro) apitará por um período. Em seguida, o árbitro central irá à beira do gramado, enquanto o quarto árbitro assumirá o papel da figura central. Os assistentes também trocarão as posições.
Além do quarteto, haverá duas cabines do VAR, uma on-line, que estará em contato com a equipe de campo, e outra offline, que se comunicará com um outro árbitro no monitor. Este acompanhará os lances da tela e simulará as tomadas de decisão do campo de jogo.
