O julgamento do Caso Zaira teve início nesta segunda-feira (2), às 11h07, no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal. A sessão estava marcada para as 8h, mas um curto-circuito em um poste atrasou o início dos trabalhos. A falha afetou a conexão com a internet, essencial para a participação de três testemunhas por videoconferência.
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A vítima, Zaira Dantas Silveira Cruz, foi encontrada morta em 2 de março de 2019, durante o carnaval, dentro de um carro em Caicó. Por decisão judicial, o processo corre em sigilo, o que limita o acesso ao plenário. Apenas familiares da vítima e do réu, além de profissionais autorizados, podem acompanhar o júri.
Testemunhas começaram a ser ouvidas nesta segunda
A sessão foi retomada às 13h15, após a pausa para o almoço, com o início dos depoimentos das testemunhas de acusação. Às 18h15, a quarta testemunha ainda prestava depoimento. Ao todo, Acusação e Defesa listaram 22 pessoas entre testemunhas e declarantes. O tribunal deve ouvir todas até sexta-feira (6), data prevista para o encerramento do julgamento.
Seis pessoas acompanham a sessão: os pais e a irmã da vítima, uma psicóloga do Ministério Público, além da mãe do réu e um acompanhante. A transferência do processo de Caicó para Natal ocorreu por solicitação da defesa, que alegou risco à imparcialidade do júri na região do Seridó.
